meta content='hxtITXE63uME9/yjo4Zg8yNvdEcj+DdFl4l+XwhLY+U=' name='verify-v1'/> O Brasil de todos os povos: 2009

domingo, 22 de novembro de 2009

Grandes Fazendas - Charqueadas de São João

A placa faz um alerta ao turista




A propriedade pertence à família Mazza

A Charqueada São João fica às margens do Arroio Pelotas, por onde era transportado o charque até o porto de Rio Grande (RS). O casarão foi construído em 1810.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Chama Crioula é acesa na Capital

Chama foi acesa no Monumento Expedicionário, em Porto Alegre

Foto:Diego Vara


Chama Crioula é acesa na Capital

Símbolo ficará no acampamento Farroupilha

No final da tarde desta segunda-feira, a pira da Semana da Pátria deu lugar a Chama Crioula, acesa no Monumento do Expedicionário, no parque da Redenção, em Porto Alegre.

Logo após, uma cavalgada conduziu o fogo até o parque Maurício Sirotsky Sobrinho, onde se realiza o acampamento Farroupilha. Agentes da ETPC acompanharam o trajeto.

ZEROHORA.COM

sábado, 18 de julho de 2009

Estação Gramado,Acqua encanta a Embaixada da Rua Coberta

Acqua encanta a Embaixada da Rua Coberta

Um dos espetáculos mais assistidos do Beto Carrero se apresentou na Estação Gramado







Neste sábado, a Estação Gramado apresentou o espetáculo Aqcua, do Beto Carrero World. Os artistas encantaram o público na Embaixada da Rua Coberta com o show que conta a história de um naufrágio, através cenário com luzes e cores envolventes – uma verdadeira experiência no fundo do oceano.

O paulista Alexandre Polli e família visitam Gramado pela primeira vez. Acharam o espetáculo lindo e muito interessante.

- Antes de chegar em Gramado, passamos no Beto Carrero World e não assistimos o Acqua por lá. Foi um complemento para a nossa viagem de férias – ressalta o turista.

O espetáculo Acqua conta com uma megaprodução, com participação de bailarinos e artistas que encantam por suas acrobacias e malabarismos. Para a Estação Gramado, foi utilizada uma cortina com 10 metros de altura decorada com um ambiente que lembra a vida submarina.

Um verdadeiro encanto para adultos e crianças. Esta apresentação foi a primeira fora do parque do Beto Carrero World.

domingo, 5 de julho de 2009

Porto Alegre é demais!!

Abandono no Parque de Itapuã

Uma das belezas naturais de Porto Alegre que deve ser preservada .
Fonte :Zero Hora

sábado, 4 de julho de 2009

Estação Gramado começa hoje na Serra

A intensa programação para adultos e crianças oferecida pela terceira edição da Estação Gramado será aberta neste sábado tendo no circo sua principal inspiração. Shows gratuitos, oficinas de circo, arte, fotografia e gastronomia, patinação no gelo, passeios turísticos orientados, esportes radicais e até empréstimo de bicicletas e MP4 players fazem parte das atrações, que se estendem até o dia 2 de agosto.

A magia do picadeiro estará presente em toda a concepção estética, além de nortear oficinas e apresentações artísticas. Logo no primeiro dia, o Grupo Tholl, de Pelotas, mostrará o espetáculo de acrobacias, figurino e equilíbrio com o show Exotique. As atrações se integram à 13ª Feira do Livro de Gramado, que tem a escritora Lya Luft como patrona.

As atividades da Estação Gramado serão distribuídas pelas três embaixadas, situadas em pontos turísticos da cidade: a Praça das Comunicações (ao lado da Rodoviária), o Lago Negro e a Rua Coberta. A expectativa é de que 350 mil pessoas circulem pelas três embaixadas - cerca de 50 mil a mais do que no ano passado.

A Estação Gramado é uma realização do Grupo RBS e da prefeitura de Gramado, com patrocínio de Chocolates Garoto, Hyundai e Oi, apoio de Nescafé Dolce Gusto, Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e Secretaria de Turismo de Gramado. Mais informações em www.estacaogramado.com.br.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Às escuras, Monumento aos Açorianos se deteriora

Obra do artista Carlos Tenius foi construída em 1973
Foto:Ronaldo Bernardi



Um dos símbolos da formação da capital gaúcha amarga na escuridão das noites da cidade e se deteriora com a ação do tempo, da ferrugem e do vandalismo. As luminárias que existiam em torno do Monumento aos Açorianos foram furtadas e as caixas de proteção viraram depósitos de lixo.

Sem iluminação, a atividade dos pichadores foi facilitada. Pior do que isso, o próprio monumento, construído em 1973 para exaltar a colonização açoriana em Porto Alegre, foi transformado em ponto para esconder drogas. Um buraco na estrutura serve para tanto, o chamado "mocó", conforme relatos de quem circula pela área.

terça-feira, 23 de junho de 2009

quinta-feira, 4 de junho de 2009

sábado, 30 de maio de 2009

Caraá -Rio Grande do Sul

O Município de Caraá originou-se de Santo Antônio da Patrulha, sendo emancipado e decretado criado em 28 de dezembro de 1995, através da Lei Estadual nº 10.641.

O Município foi instalado no dia 1º de janeiro de 1997.

Com uma extensão de 292,5km² de área, fica situado na Região Litoral Norte do Estado do Rio Grande do Sul, entre a serra, a metrópole e o mar; limitando-se ao norte, com o Município de Maquiné; ao sul, Santo Antônio da Patrulha; a leste, com Osório; e a oeste, com Riozinho.

Os primeiros habitantes de Caraá foram os indígenas que deram o nome à localidade, devido à farta existência de um produto que servia de matéria prima para seus artesanatos, esse produto, era uma planta, que denominava Caraá, (taquara fina utilizada para ornamentação).

Bem mais tarde chegaram os luso-açorianos, iniciando um povoamento esparso, principalmente nas trilhas de tropeiros que desciam a serra em busca das terras baixas do litoral, para se dirigirem a São Paulo.

Sua colonização começou com a chegada dos imigrantes e com os incentivos do Governo Federal, transformando-se o lugar na chamada Vila Nova em 1898, que levou mais progresso para o hoje município de Caraá, através dos muitos imigrantes, principalmente italianos que em Caraá se estabeleceram.

Características

Município eminentemente agrícola tem como produção primária a cana-de-açúcar, típica da região, e a conseqüente fabricação artesanal do açúcar mascavo e da cachaça, os produtos hortigranjeiros, especialmente o repolho, a beterraba, o tomate, entre outros, as lavouras de médio porte de feijão, milho, fumo, arroz, aipim, batata-doce e as pequenas lavouras de subsistência como convém a uma região tipicamente de minifúndio, somados ao bom parque de produção de suínos e gado bovino, completam a base econômica do Município.

A composição étnica da população caraense é formada por uma mescla de várias raças, como: alemães, portugueses, poloneses e grande maioria italianos.

O município apresenta um relevo acidentado, com alguns vales, especialmente nas margens do Rio dos Sinos e Rio Caraá (principais rios), muito férteis, toda área do Município está inclusa na Bacia do Rio Jacuí, sendo que neste território está localizada a nascente do Rio dos Sinos.

A cobertura florestal original do município estima-se que seria em torno de 70% da área total. Atualmente, estimasse em torno de 14%, correspondente a uma área de aproximadamente 4.313ha. Considera-se como cobertura florestal, a floresta nativa secundária (constituída inicialmente de espécies pioneiras como vassoura e posteriormente, com o aparecimento de espécies nobres) e a floresta nativa primária (localizada nos topos dos morros e encostas declivosas).

Existe um Decreto Municipal que mapeia 9.000ha de preservação ambiental na Nascente do Rio dos Sinos, que se estende até a localidade de Sertão do Rio dos Sinos e a divisa com o Município de Riozinho.

O município é agraciado com a nascente do Rio dos Sinos, com fortes quedas d`água, rodeada de mata ciliar. Existem também, várias cascatas no decorrer do território caraense, assim como rios, propícios para banho e exploração sustentável.

No território rural caraense, predominam as práticas agrícolas, e a noção de ruralidade, ou seja, as características mais gerais do meio rural: a produção territorializada de qualidade, a paisagem, a biodiversidade, a cultura e certo modo de vida, identificadas pela atividade agrícola, a lógica familiar e a cultura comunitária.

A região é interiorana e modesta, mas apresenta características fundamentais para uma boa receptividade ao segmento turístico. A população caraense é acolhedora, solidária e cultivadora dos costumes e culturas de suas raças, contemplando com autenticidade aos fatores culturais, por meio de resgate das manifestações e práticas regionais, como o folclore, os trabalhos manuais, os “causos”, a religião e a gastronomia, e principalmente primando pela conservação do ambiente rural.

O Município de Caraá por seu relevo e pela diversidade cultural; oferta de produtos caseiros; pesque e pague; plantio de produtos sem agrotóxicos; sítios abertos para visitação ao público; características agrícolas, conferindo ao mesmo, um potencial importante voltado para o Turismo Rural.

Por suas belas paisagens, relevos, morros, rios, cascatas, principalmente pela nascente do Rio dos Sinos com quedas d`águas de mais de 120m localizada em área de preservação ambiental; sítios ecológicos; camping com quadras esportivas, rios para banhos; rodas d`água; pontes pênsil; reserva indígena; pousada a beira do Rio dos Sinos, com locais para descanso, salão de jogos, comida caseira e sistema calefação; campos esportivos; o Município apresenta potencial para o Turismo de Aventura e Ecológico, tipificado pela utilização dos patrimônios natural e cultural dentro de um princípio de preservação ambiental e de respeito ao ecossistema, sem comprometer a sua potencialidade e sustentabilidade econômica.

O município também reflete potencial voltado para o Turismo Religioso, uma vez que, anualmente, ocorre a Romaria em Louvor a Nossa Senhora das Lágrimas, Santuário com réplica da pintura da Madonna Delle Lacrime, da Itália, considerada a nível estadual, onde acontece a peregrinação, com a realização de itinerários e percursos de cunho religioso.


Tenho paixão por essa terra onde tenho uma casa e chamo de meu refúgio ,essa terra preservada com pessoas hospitaleiras e amáveis.

Zombies

Quantos filmes de ficção ou terror assistimos na tv e nos sentíamos aliviados por ser somente pura imaginação do cinema ,aqueles terríveis zombies ,mortos vivos com sede de sangue ou cérebros .Monstros sem sentimentos básicos que buscam somente o combustível que os movimenta ,que matam até morrer simplesmente para saciar sua sede ,seu vício .
Infelizmente os zumbies estão cada vez mais comuns no nosso dia dia , em todas as idades ,raças ou condições sociais .
A cada instante aparece uma nova droga e muita gente querendo experimentar .
Dogras tipo o crack que é uma verdadeira epidemia e transforma pessoas em zumbies sem vontade de viver ,escravos do vício que ficam 24 horas por dia a serviço da droga.
A RBS TV está com uma campanha que vale a pena ser divulgada e toda sociedade tem que lutar contra essa verdadeira guerra em que estamos perdendo e nos tornando reféns da violência gerada por essa situação atualmente sem controle.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Candelária





A História do Municipo de Candelária

O território que é hoje reconhecido como um depositário de fósseis de animais pré-históricos também tem na ocupação humana uma trajetória histórica muito rica. A história de Candelária remonta a novembro de 1633, data estimada da fundação, pelo jesuíta espanhol Pedro Mola, da Redução Jesus Maria. Situada no local hoje conhecido como Trincheira, na localidade de Linha Curitiba, a cerca de 3,5 km da cidade, a povoação de índios é uma das 18 fundadas na primeira fase das reduções. Elas surgiram em decorrência do acordo firmado, em 4 de julho de 1626, entre o então governador da Província do Rio da Prata e a Companhia de Jesus.

A Redução Jesus Maria é a que mais prosperou entre todas da primeira fase. Estima-se que tenha abrigado uma espécie de cidade, formada por aproximadamente seis mil índios. Este contingente da nação Tupi-Guarani apresentava condições de vida bastante favoráveis, pelo menos no aspecto da subsistência. Além de se dedicar à agricultura, cultivando produtos como trigo, milho e mandioca, os índios possuíam grandes rebanhos de bovinos, suínos e ovinos. Por seu grande porte, a redução candelariense acabou sendo alvo da ação dos bandeirantes paulistas, que desciam ao sul com o objetivo de aprisionar índios e transformá-los em escravos.

Tal circunstância tornou marcante o sistema de defesa montado pelos jesuítas em Jesus Maria, não só no que diz respeito às fortificações (trincheira e paliçadas) e armamentos, como no adestramento militar ministrado aos índios por especialistas em operações de guerra. Isto justifica como foi possível para padres e índios resistirem à poderosa bandeira do bandeirante Raposo Tavares durante seis longas horas (das 8h da manhã às 14h). A batalha que pôs fim à Redução Jesus Maria foi travada no dia 3 de dezembro de 1636, encerrando com requintes de heroísmo o primeiro capítulo da história de Candelária.

Já em 1862, João Kochenborger e Jacob Welsch, filhos de imigrantes alemães que moravam em Rio Pardo, decidiram tentar construir a vida em novas terras. João Kochenborger passou a residir na atual Linha Curitiba e, anos depois, construiu o aqueduto, que conduzia água captada no Arroio Molha Grande para mover um engenho de serra e um moinho de milho e trigo. Jacob Welsch foi morar onde hoje é a rua Dr. Middendorf, logo depois adquiriu terras na Linha Passa Sete, onde se estabeleceu, criou sua família e viveu o resto da vida.

O crescimento da povoação foi rápido, não só a pecuária dava suporte à economia, mas também a agricultura passou a ser preponderante. O comércio crescia e surgiam as primeiras indústrias. Foi tão significativo o desenvolvimento que, em 9 de maio de 1876, o distrito foi elevado para a categoria de Freguesia, com invocação de Nossa Senhora de Candelária. Quando chegou o século XX o núcleo urbano já contava com cerca de 150 moradores, a maioria estabelecida ao longo da rua do comércio, que hoje é a nossa Avenida Pereira Rego.

Em 1924 reuniões no Clube Rio Branco marcavam a tentativa dos republicanos de emancipar Candelária. Foi um movimento precedido de medidas criteriosas, orientadas pelo Coronel José Antônio Pereira Rego, chefe da política republicana de Rio Pardo, e contava também com o apoio do então Presidente do Estado e chefe do Partido Republicano, Dr. Borges de Medeiros. O decreto de criação de Candelária deu-se em 7 de julho de 1925. Nesta data o presidente do Estado, Borges de Medeiros nomeava Intendente para o município criado, o Sr. Albino Lenz. Nascia um município com vocação para o desenvolvimento.

Falar dessa cidade é muito bom pois é a terra natal de minha mãe e um lugar que passei boa parte de minha infância .

sábado, 25 de abril de 2009

terça-feira, 21 de abril de 2009

Ano da França no Brasil é lançado no Piratini

Em Porto Alegre, Yeda Crusius reuniu autoridades e convidados, entre eles o cônsul honorário da França, Roneer Fábris - Adriana Fraciosi


Sede do governo gaúcho é uma réplica do palácio francês do Petit Trianon

O Palácio Piratini foi palco do lançamento oficial no Estado do Ano da França no Brasil, nesta terça-feira. O evento começou por volta das 19h. Durante a cerimônia a governadora fez uma homenagem às comemorações de abertura do evento no país, que ocorre também no Rio de Janeiro. 

Em Porto Alegre, Yeda Crusius reuniu autoridades e convidados, entre eles o cônsul honorário da França, Roneer Fábris. O Palácio Piratini recebeu iluminação artística para sediar o evento. Fora hasteadas as bandeiras do Brasil, do RS e da França. A homenagem contou com a apresentação da Banda da Brigada Militar, que executou o hino francês, La Marseillaise, e o do Brasil, além de queima de fogos de artifício. 

O Piratini é considerado uma réplica do Petit Trianon, palácio construído no século 17 pelo rei Luis XV, em Versalhes, e depois oferecido à Maria Antonieta, por Luis XVI.

Fonte:ZERO HORA

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Origem da imigração açoriana

Porto Alegre dos Açores
Origem da imigração açoriana

Enquanto no Sul do Brasil o Império Português se defrontava com o problema de possuir muita terra para pouca gente, nas ilhas dos Açores a situação era inversa: havia muita gente para pouca terra. Assim, a decisão da coroa portuguesa de promover a imigração de açorianos para a região de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, em meados do século XVII, representou a solução de dois problemas, aliviando a pressão populacional nas ilhas e garantindo ao sul um povoamento mais denso do que o do sistema de sesmarias (uma sesmaria tinha 10.503 hectares), em que enormes glebas de terras ficavam nas mãos de poucos proprietários.

A imigração subvencionada de casais açorianos foi feita a partir de 1748 (mais informações sobre os primórdios dessa imigração). Calcula-se que, entre 1748 e 1756, entraram no Rio Grande aproximadamente 2.300 açorianos - o que representava dois terços da população gaúcha de então. A idéia inicial era utilizá-los para ocupar a região das Missões, que pelo Tratado de Madrid (1750) passaria para Portugal, em troca da Colônia de Sacramento. No entanto, o Tratado foi anulado, Portugal não entregou Sacramento e nem recebeu as Missões, e os açorianos ficaram instalados nas margens do rio Jacuí.

Com a invasão espanhola (em que foi ocupada a cidade de Rio Grande, em 1763), os comandantes militares portugueses fundaram diversas praças militares ao longo do Jacuí, para garantir o acesso, por via fluvial, a Rio Pardo, que se tornou, após a invasão, o posto mais avançado do domínio português. É nessa época que foram criadas as vilas de Santo Amaro, Triunfo, Taquari e, finalmente, a própria Rio Pardo. Além dos açorianos - que já se encontravam na região - foram concentrados na área os "retirantes" vindos das regiões mais ao sul, como de Rio Grande.

Tendo recebido pequenas datas de terra e residindo em vilas, os colonos açorianos introduziram no Rio Grande a policultura, plantando aqueles produtos que lhes garantiam a subsistência e vendendo os excedentes nas vilas.

Entre os seus cultivos destacou-se, até o início do século XIX, o trigo. Mas, em uma região de permanentes conflitos, cercados de grandes propriedades, os colonos açorianos terminaram por se incorporar ao meio, e se transformaram, aos poucos, em estancieiros.

Essa primeira tentativa de colonização pela pequena propriedade fracassou e seria preciso esperar quase cem anos para que a idéia tivesse sucesso. No entanto, os açorianos deixaram algumas marcas na cultura gaúcha. São tipicamente açorianos os hábitos de se organizar irmandades que se dedicam à manutenção de uma igreja ou de obras de caridade.

Aliás, uma das mais antigas irmandades do estado, e uma das poucas que ainda funciona, é a de Santo Amaro, fundada em 1814. 

Portugueses

Milicianos receberam terras como pagamento

Dentro da origem portuguesa do Rio Grande, uma outra corrente, além de lagunenses e açorianos, não pode ser esquecida. Trata-se dos milicianos que, atraídos pelo soldo e pela perspectiva de receber terras ao final do período de engajamento, vinham para cá como membros das tropas portuguesas. Eram, em sua maioria, originários das capitanias de São Paulo e Minas Gerais, e através das sesmarias que lhes foram concedidas, ocuparam uma fatia significativa do Rio Grande.

Para responder à pressão espanhola, que cresceu a partir da invasão de 1763, foram concedidas, a militares, terras nas regiões mais ameaçadas. Com isto o povoamento voltou-se para o sul, indo até Camaquã; para o sudeste (seguindo os vales do Camaquã Mirim e do Piratini) e para o oeste a partir de São Sepé, pelos vales dos rios Vacacaí-Cacequi e Santa Bárbara.

É dessa época que data a fundação de várias pequenas vilas, que serviam de centros administrativos e religiosos de apoio aos moradores das sesmarias: Pelotas (a partir de 1780 começou seu povoamento); Encruzilhada (1770); Erval (que surgiu ao redor de um acampamento militar, em 1791); Caçapava e Canguçu (em 1880).

Esses povoados e as sesmarias que os cercavam, garantiram a presença portuguesa ao sul do Jacuí. A bacia do Vacacaí também foi ocupada de 1790 (ano da fundação de São Gabriel) a 1794 (quando se fundou São Sepé). O mesmo aconteceu com a Depressão Central, onde, em 1727, havia sido estabelecido um acampamento militar que deu origem a Santa Maria.

Já a região das Missões foi conquistada em 1801, mas permaneceu com uma densidade de ocupação muito baixa: uma área com cerca de 10 mil quilômetros quadrados até o rio Ibicuí, foi concedida a apenas 14 donatários - entre os quais, naturalmente, estavam os conquistadores da região. Também foi através de milicianos que receberam sesmarias que se ocupou a zona da fronteira, com cidades surgindo a partir de acampamentos e fortificações. É o caso de Bagé, São Gabriel, Alegrete e Livramento.

Essas ocupações de milicianos tiveram sucesso onde a colonização de pequenas propriedades com açorianos não teve. Pois a estância, comandada por um militar ou ex-militar e razoavelmente auto-suficiente, tinha condições de resistir aos ataques que porventura sofresse.

Já a pequena propriedade açoriana estava totalmente exposta, e não tinha como garantir a defesa do solo. Entretanto, não se pode minimizar a importância da colonização açoriana. Pois foi deles, dos milicianos de Minas e São Paulo e dos lagunenses, que se formaria a corrente luso-brasileira do sangue gaúcho que, mais tarde, se misturaria a muitas outras. 

Porto Alegre dos Açores

O Rio Grande do Sul, terra de tantas origens e tradições, também guarda a herança do longínquo arquipélago dos Açores. No pampa e no liPorto Alegre dos Açores ral, na fronteira, nos campos de cima da serra, em pequenos vilarejos e na grande Porto Alegre, fragmentos da matriz açoriana se diluem na cultura e na identidade do gaúcho brasileiro.
Mais do que conhecer e mostrar essa ligação de origens, a série Porto Alegre dos Açores, que estréia no sábado (14 de março), na RBS TV, 12h20min, apresenta aspectos atuais da cultura, da natureza, da vida cotidiana do Arquipélago dos Açores. 
- Nosso olhar sobre os Açores é guiado por personagens que mantêm pontes afetivas e culturais entre o Rio Grande e as ilhas historicamente ligadas a Portugal – diz o diretor André Costantin - . Um casal, ele riograndense, ela açoriana, revive a experiência de conhecer os Açores e o Rio Grande do Sul, guiando-nos pelas memórias e pela cultura contemporânea, pelos lugares, pelos costumes, pelas mitologias que permeiam as paisagens açorianas. 
Em trechos da viagem, a série tem a companhia do escritor Luis Antonio de Assis Brasil, em cuja obra transparece a origem açoriana e o relacionamento de amizade e de estudo que o autor gaúcho mantém com os Açores. Mas, o foco principal de Porto Alegre dos Açores é o olhar aberto do viajante que encontra e se encanta com a gente do lugar, com os personagens autênticos e os lugares especiais que se apresentam aos olhos e ao coração ao longo da viagem. 
Porto Alegre dos Açores tem roteiro e direção de André Costantin. Imagens de André Costantin e André Maciel. Coordenação de produção de Nice Sordi. Direção geral de Gilberto Perin. Realização RBS TV de Porto Alegre. 

domingo, 18 de janeiro de 2009

Escultura é instalada no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, para divulgar Fenavinho

                                                            Escultura ficará no aeroporto até 15 de fevereiro
                                                            Foto:Carlos Edler



A figura do imperador romano Augusto Otaviano recepcionará os passageiros do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, como parte da estratégia de divulgação da Fenavinho Brasil 2009, que ocorre em Bento Gonçalves entre 30 de janeiro e 24 de fevereiro. Instalada na madrugada de sábado para evitar transtornos aos passageiros, a escultura de 4m de altura fica no térreo, junto às escadas rolantes. 

A divulgação em Porto Alegre seguirá até 15 de fevereiro, com o objetivo de atingir 400 mil pessoas, número médio de passageiros que circulam por mês no terminal. No final deste mês, a escultura, que fará parte do espetáculo Ópera Popular do Vinho, será substituída pela figura do deus Bacco. Uma taça e uma garrafa gigantes com o rótulo da marca Vinhos do Brasil também ficarão expostas no saguão do aeroporto. 

Um quiosque da Fenavinho também foi montado. Na saída do desembarque, atendentes dão informações e distribuem material promocional da festa diariamente, entre 9h e 21h. No espaço, é exibido um vídeo com o compacto do espetáculo apresentado em 2007 e o comercial de televisão da edição deste ano.

Fonte Zero Hora

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Nova Petrópolis Jardim da Serra Gaúcha !!






Nova Petrópolis
Jardim da Serra Gaúcha 
Colonizada por imigrantes alemães, Nova Petrópolis cultiva seus costumes com muita força e representatividade. A preservação da língua alemã, as danças e músicas folclóricas, os trajes típicos, a gastronomia germânica e a arquitetura enxaimel perpetuam a identidade trazida pelos desbravadores desta terra.

O potencial naturalmente turístico de Nova Petrópolis aliado à herança histórica e cultural deixada pelos imigrantes alemães motiva os mais diversos eventos. A Magia da Páscoa, na Semana Santa; o Festimalha, em maio; o Festival de Folclore, em agosto; a Feira do Livro, em outubro; a Exposição de Plantas Ornamentais, em novembro; e o Natal Em Cores, em dezembro, são alguns dos destaques na programação anual do município.

O cenário cinzento e bucólico dos meses de outono e inverno contrasta com o colorido que renasce na primavera e permanece iluminando a cidade durante o verão. As formas, cores e perfumes das flores que compõem as paisagens nova-petropolitanas são atrativos ímpares e encantam visitantes de todas as partes do mundo. Pontos turísticos como o Parque Aldeia do Imigrante, a Praça das Flores, a Torre de Informações Turísticas e o Jardim da Percepção retratam a história do município e acolhem turistas com a hospitalidade característica da cidade.

Nova Petrópolis detém hoje o título de Jardim da Serra Gaúcha por tratar-se de uma das cidades mais floridas da região, além de possuir exuberantes pontos turísticos naturais, como a Cascata Johann Grings, o Paredão Malakoff, o Labirinto Verde, o Pinheiro Multissecular e a rampa de Vôo Livre Ninho das Águias.

A cultura germânica presente na arquitetura, o sotaque das pessoas e o clima festivo nato nas pessoas de descendência alemã são destaques nova-petropolitanos. Atualmente, os visitantes que chegam ao Parque Aldeia do Imigrante, por exemplo, são recepcionados por descendentes tipicamente trajados e por um “alemão” também com vestimentas características e sotaque apurado. Nova Petrópolis conta, ainda, com grupos de danças folclóricas e bandas típicas alemãs que encantam os visitantes.

Preservar e manter os costumes dos colonizadores alemães que desbravaram a Encosta da Serra e tornaram a Província de Nova Petrópolis um cartão-postal é uma grande missão, mas a preservação da cultura germânica tornará possível manter viva a Alemanha brasileira do pequeno município de Nova Petrópolis.

Texto: Kassandra Dorneles
Colaboração: Luciana Zanatta

Ontem vi uma reportagem sobre Nova Petrópolis e fiquei louco para conhecer a cidade sua história seus pontos turísticos seu povo sua hospitalidade  tem tanta coisa que não dá para ficar somente um dia e ainda com a bela estrutura com pousadas , hotéis .

Roteiros mostrando todo um passado glorioso de verdadeiros desbravadores que devem ser lembrados sempre .Espero em breve poder visitar !!  

Uma Europa ao nosso alcance bem pertinho !