meta content='hxtITXE63uME9/yjo4Zg8yNvdEcj+DdFl4l+XwhLY+U=' name='verify-v1'/> O Brasil de todos os povos: 2008

domingo, 23 de novembro de 2008

Festa da uva em Caxias do Sul .












1931 - O Começo de Tudo
Celebrar a vindima: esse era o objetivo da primeira festa agrária realizado em Caxias do Sul, na década de 30.
O dia 07 de março de 1931 foi marcado por uma exposição discreta e elegante de uvas, na sede do Recreio Cruzeiro (esquina Visconde de Pelotas com a Sinimbu).
Quem esta acostumado com carros alegóricos desfilando pelas ruas de Caxias, confraternizações festivas e bailes de gala, que representam a festa de hoje, ficaria surpreso em visitar a cidade nesta data.
O Prefeito da época, Coronel Miguel Muratore, e o diretor da Estação Experimental de Viticultura e Enologia, doutor Celeste Gobatto, deram o apoio necessário à realização do evento.



Vale trentino a história do vinho !


Localizada entre as divisas de Farroupilha e Caxias do Sul no Vale Trentino, Forqueta tem o orgulho de sediar a pioneira Cooperativa Vitivinícola Forqueta.
Desde 1929, a Cooperativa faz muito mais que excelentes vinhos. Faz história.
Sua trajetória confunde-se com a de todas as famílias italianas que trocaram a Itália por uma vida melhor. Aqui tiveram seu pedaço de terra e muitos desafios. Algumas destas famílias chegaram na Serra Gaúcha, mais precisamente no Vale Trentino e iniciaram o plantio de parreiras e outras culturas para sua subsistência. Foi em um momento de dificuldade que alguns homens uniram-se para alcançar seus sonhos. Joaquim Slomp e Arthur Perotonni foram os idealistas de um grupo de famílias para formar o que viria a ser a 1ª Cooperativa Vitivinícola da América Latina.
Hoje são mais de 300 famílias trabalhando sol a sol cuidando de vastos parrerais para produzir os vinhos aqui encontrados.
MUSEU DA UVA E DO VINHO/ COOPERATIVA VITIVINÍCOLA FORQUETA
Rua Luiz Franciosi Sério, 350 - Distrito de ForquetaFone/Fax: (54) 3206.1576/
(54) 3206.1411Site: www.forqueta.com.brE-mail: forqueta@forqueta.com.brServiços oferecidos: visita a vitivinícola, produção, degustação e venda de derivados da uva, museuHorário de atendimento: ter a dom das 9h às 17h

Caxias do Sul .


A história de Caxias do Sul, começa antes dos italianos, ainda quando a região era percorrida por tropeiros e ocupada por índios, chamada "Campo dos Bugres". A ocupação por imigrantes italianos, em sua maioria camponeses da região do Vêneto ( Itália ), deu-se a partir de 1875, localizando-se em Nova Milano. Estes por sua vez, buscavam um lugar melhor para viver, no entanto, encontraram lombrados, trentinos e outros. Embora tivessem ganho auxílio do governo, ferramentas, alimentação e sementes, esse mesmo auxílio teve que ser reembolsado aos cofres públicos. Dois anos após, a sede da colônia do Campo dos Bugres recebeu a denominação de Colônia de Caxias. No dia 20 de junho de 1890 foi então criado o Município, e a 24 de agosto do mesmo ano, foi efetivada a sua instalação. Vários ciclos econômicos marcaram a evolução do Município ao longo deste século. O primeiro deles está ligado ao traço mais forte da sua identidade: O Cultivo da Videira e a Produção de Vinho. Num primeiro momento, para consumo próprio, e mais adiante para comercialização. No dia 1º de junho de 1910, Caxias foi elevada a categoria de cidade e, neste mesmo dia chegava o primeiro trem, ligando a região à Capital do Estado. Os Imigrantes eram agricultores porém, muitos deles possuíam outras profissões. Instalaram-se na região, urbanizando-a e dando início a um acelerado processo industrial. Na zona rural instala-se a agricultura de subsistência que se concentra na produção de uva, trigo e milho, começando a industrialização em nível doméstico. Todo o excedente era comercializado. No início, a uva e o trigo. Com o correr do tempo, a diversificação da indústria caseira para, juntamente com o processo humano da colônia, a ampliação do leque de manufaturados. Das pequenas oficinas caseiras, as grandes indústrias hoje, internacionalmente conhecidas.

sábado, 15 de novembro de 2008

Mamãe , eu quero subir no ranking do BlogBlogs !


Se você está cansado de ver blogs piores do que o seu subindo horrores no ranking do Blogblogs e o seu humilde blog lá, estacionado na traseira do ranking, essa é a sua chance. Nós vamos te ajudar a alcançar os lugares mais altos do ranking que é referência em qualidade no Brasil. Essa é a sua chance.Grite para todo mundo ouvir: “Mamãe eu quero subir no ranking doBlogBlogs!”.Não tem mistério nenhum. Chegou a hora de você deixar para trás aquele seuamigo blogueiro que alcançou a fama, sucesso e mulheres apenas postando imagens engraçadinhas, enquanto você, um jovem culto, mestre na arte da comunicação, não consegue nada além das visitas da sua mãe e da sua namorada. Chegou a hora de você figurar nas primeiras posições ao lado dos grandes nomes da blogosfera nacional.A campanha Mamãe eu quero subir no ranking do BlogBlogs vai te colocar lá no topo, onde os melhores estão. Para participar é simples: Divulgue a campanha para o maior número possível de blogueiros.A cada post sobre a campanha, o blog em questão deve linkar os outros blogs participantes. Esse é o segredo do sucesso amigão! Links. Não importa se você é PhD em Física Quântica ou se aprendeu a ler hoje. O esquema é linkar, linkar e ser linkado! Essa é a mágica da qualidade!Anote a sua posição atual e, ao final da campanha, olhe para trás e dê risada do quão medíocre você era antes dessa campanha.Não perca tempo, divulgue já para todos os seus amiguinhos. Não perca tempo. Link é relevância!
Essa é uma iniciativa dos blogs inSUPORTÁveis e Rafabarbosa.com.
Blogs Participantes:inSUPORTÁveisRafaBarbosa.com - SNES-ClassicsLazerPaguei MicoTotalmente ResponsaNerdPobreDesconspiraçãoAté Tu BrutusBoneco de MeiaCogumelos - O Crepúsculo - Triplo Sentido - Caixa Pretta- Papibakigrafo - Fester Blog - Estranhos Europeus - Igaum - Senhor Coxinha - Macacumor - Jacaré não come Alpiste - Muita Pimenta - Blog Stereo - Portal Brogui - AJ - Seu estranho - E-Fail - Speed Racer Go Brazil -Pica Pau Brazil - Blog da Mandioca - Malcan - Kamikaze Blog - Mamão Papaia - Malvada - Blog Alternativa - Praticando Humor - Resistance Base- Tudo a ve - Esqueci as chaves - Os Gugas - Foodasticos - Medo do Ego -Denker - Quarto Universitário - SlinkBlog - Café com Pão - Blog do Tiago -Pior -XGoogle - Momento Piada - Fábio P. - Blogando Blog - Seu Boga - Drax- Corto Cabelo e pinto - Outside - Balabusca - Void - Torresmo Fresco -Quatro Minutinhos - Que Mario? - O Padre Voador - Mundo Véio - Mente Vazia é Oficina! - Cogumelo Louco - Vipuraí - Velho - N3tho - Corvos de Malta - NadaVe - Na Mosca - Bate Cabeça - Tô Zuando - Xerox66 - Comic World - Bravus - D_Ver@s - Medsi Downloads - Plano Beta - Sónaboa - Blog do Catarino - Dekantalabassi - O que rola na net - Infonet News - Dia Quente - Minino Bobo - Toques de Prazer - Erro 404 - Jose Carlos Jr. - Eh Memo - Gestantes - Blog do Ananias - Humoroto - Dicas na net - CRPO - Um Tudo - Cérebro de Batata - Seita Sempuu - {D}efeitos Especiais - Papo de Buteco - Tio Punk - @Grega - Oncioso - Suspensa - Vai Digitando - Top Pacaralhu - DJ Magu - SempreON - Pigg - Balastraca - Tudo Junto - Cidadão Maluco - Mundo dos Blogues - Usuário Compulsivo - A vaca foi pro brejo -Nerd Somos Nozes - Falando Dormindo - Cerebelo na Brita - Efeito Joule -Giba Net - Cozinha Masculina - Blog do Inho - Grãos de areia pelo infinito -Criativo de Galochas - Tríade Nerd - Athanazio - The LG blog - Zine Acesso -Irrealidade - Sempre Tops - Deliárea Remodelações - Ferramentas Blog -Mente com curiosidades - Girls Wireless - X com tudo dentro - Tô Atoa -Warning Downloads - Boa Grana - Vixe Mano - Blog Direção - Anderson Nascimento - Swell - Blog do Galvão - Popular Nem Tanto - Irradiando Luz -Só piadas - Quadrideko - Computação Móvel - Blogaragem - Peido de Véia -Códigos Blog - Zoom Digital - Blogando 2.0 - Rock dos Lokos - Rondonia Fest - Malandro eh o pato - Riso em foto - Amenidades da Cristandade -Capa Verde - Chronicles & TalesUnlimited (RED) - Ah! tri Né! - Asttro! -Cadê o Ganso? - E-Mail Twist - Gordo Besta - Trocistas - Rbardini -Sobreturismo - Omedi - Sobre Carros - Blog da DOC - Mj-Coffeeholick - Eita Preula! - Atecubanos - Blog Notícias - HTMHelen - Estimulanet - Osigi -Incrível Brogui - Polaróides Críticas - Universo 42 - Humor de Escola - Max Games IBA - Headbanger - Ela tá de Xico! - Papo de bar - Estimulanet-Tattoo - Reengenhando - Falando em série - Shalshisheira - SuperBilly -Manual do BigBoss - A Espada do Dragão - A Arte da Vida - Universo da Vida - Bomba Digital - Evandro Nunes - Boomerangue - Blog do Lança
Para participar também, é simples! Basta você comentar nesse post ou nesse, mandando o link da postagem sobre a campanha !

domingo, 31 de agosto de 2008

História da expointer .


A primeira Exposição Estadual do Rio Grande do Sul, com animais, produtos agrícolas e industriais aconteceu em Porto Alegre, no dia 24 de fevereiro de 1901 no Campo da Redenção, hoje Parque da Redenção.

Na época, já era considerada um sucesso, registrando a presença de 67 mil pessoas no Parque. Nascia então a Exposição Estadual, embrião do que hoje é a Expointer.

Expointer 2008 .




A Expointer é uma feira agropecuária de destaque nacional realizada no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, no Rio Grande do Sul.

É considerada a maior exposição de animais da América Latina.

A primeira edição ocorreu em 24 de fevereiro de 1901, em Porto Alegre. Em 2004 a feira recebeu um público recorde de 720 mil pessoas.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Comemorações alusivas aos 102 anos de Mario Quintana.

Em 30 de julho Mario Quintana comemoraria 102 anos .
Eventos em Porto Alegre homenageiam os 102 anos que o poeta faria.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Chegada de Giuseppe Miolo ao Brasil.


A história da família Miolo no Brasil começa em 1897, período em que o país recebeu milhares de imigrantes italianos em busca de novas oportunidades.
Entre eles estava Giuseppe Miolo, um jovem que já tinha nas veias a paixão pela uva e pelo vinho, vindo da localidade de Piombino Dese, no Vêneto.
Ao chegar ao Brasil, Giuseppe foi para Bento Gonçalves, município recém formado por imigrantes italianos.
Entregou suas economias em troca de um pedaço de terra no vale dos vinhedos, chamado Lote 43, não por coincidência, o nome do mais nobre vinho da Miolo dos tempos atuais.
Já em 1897, o imigrante começou a plantar uvas, dando início a tradição vitícola da família no Brasil.
Na década de 70, a família foi pioneira no plantio de uvas finas, fazendo com que os netos de Giuseppe Miolo, Darcy, Antônio e Paulo, ficassem muito conhecidos na região pela qualidade de suas uvas.
No final da década de 80, uma crise atingiu as cantinas dificultando a comercialização de uvas finas e forçando a família Miolo, a partir de 1989, a produzir o seu próprio vinho para a venda a granel para outras vinícolas. Surge então a Vinícola Miolo.
Alguns anos depois, em 1994, a empresa evolui para mais uma fase lançando seu próprio vinho.A primeira garrafa assinada pela família foi um merlot safra 1990, que na partida inicial teve 8 mil garrafas produzidas.
O crescimento foi muito rápido. Tão rápido que a família percebeu que precisaria montar um plano ordenado de expansão para garantir um crescimento sustentável.
Para isso, era necessário centrar um plano focado na qualidade.
A paixão pela vitivinicultura e o desejo de levar mundo afora o vinho fino brasileiro inspirou a família Miolo a tomar a decisão de expandir o negócio.
Inicia-se então em 1998 o Projeto Qualidade.
De lá pra cá a empresa não parou mais de crescer, com investimentos constantes na terra iniciado o Projeto de Expressão do Terroir Brasileiro, em tecnologia, em recursos humanos e no próprio consumidor.
Para a Miolo estar presente nas cinco principais regiões produtoras de vinhos finos do Brasil algumas alianças estratégicas foram feitas.
O trabalho realizado em conjunto com a Empresa Lovara é um desses exemplos, que tem trazido resultados importantes no Vale do São Francisco e na Serra Gaúcha.
O desenvolvimento do vinho RAR, com o empresário Raul Anselmo Randon, também merece destaque e reforça o conceito da Expressão do Terroir Brasileiro - que procura aproveitar a rica diversidade de climas e solos do país.
A Miolo tem o futuro organizado até 2012 através do seu Planejamento Estratégico, elaborado no ano de 2002.
O documento apresenta como a empresa pretende cumprir seus objetivos a longo prazo, registra a missão, os princípios e a visão da Miolo em ser a referência do vinho fino brasileiro.
Para o sonho se tornar realialidade, metas foram traçadas nesse Planejamento Estratégico:
• ter 1000 ha de vinhedos próprios;
• produzir 12 milhões de litros de vinhos finos por ano;
• exportar 30% da sua produção anual;
• faturar R$ 150 milhões/ano;
• ser o maior negócio de vinhos finos do Brasil.

Vinícola Miolo .


As belíssimas instalações e os reconhecidos vinhos que elabora fazem da Vinícola Miolo um dos principais pontos turísticos da Rota Uva e Vinho, localizada no Vale dos Vinhedos, no município de Bento Gonçalves, Serra Gaúcha.
Nos meses de inverno, a Miolo recebe milhares de pessoas vindas de todo o Brasil, curiosas para degustarem os vinhos e entenderem como a bebida é elaborada. Para atender às expectativas dos visitantes, a vinícola preparou um roteiro interno todo especial.
A cada trinta minutos, um enólogo da Miolo reúne um grupo de turistas e os leva para conhecer todo o processo de vinificação e envelhecimento dos vinhos e espumantes. É uma oportunidade de se conhecer os barris de carvalho utilizados para maturação das bebidas e as caves subterrâneas que guardam os vinhos por anos, em alguns casos.
Após o passeio, fica mais saboroso experimentar as variedades em uma degustação dirigida.
Para isso, cada turista deverá adquirir um bônus na chegada à recepção do Centro de Visitantes da Vinícola Miolo, o qual lhe concederá o direito a visitação e degustação de vinhos e espumantes, sendo este ticket revertido em DESCONTO DO VALOR INTEGRAL na aquisição de vinhos e espumantes no varejo da vinícola.

sábado, 14 de junho de 2008

Arquitetura Germanica em Ivoti.


O estilo arquitetônico enxaimel nos leva aos primórdios da colonização alemã da cidade.

Arquitetura Germanica em Ivoti.



Núcleo da Feitoria Nova, tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional.


Colonia japonesa em Ivoti / RS

A colônia japonesa está presente na cidade desde 1966.

domingo, 8 de junho de 2008

Santa Rosa/RS


Cidade caracterizada pela presença de várias etnias, onde os imigrantes criaram a marca do trabalho e raízes culturais que hoje fazem o cotidiano do povo de Santa Rosa.

domingo, 25 de maio de 2008

O Chimarrão .



Mate amargo (sem açúcar) que se toma numa cuia de porongo por uma bomba de metal. Atribuem-se ao chimarrão propriedades desintoxicantes, particularmente eficazes numa alimentação rica em carnes.
A tradição do chimarrão é antiga. Soldados espanhóis aportaram em Cuba, foram ao México "capturar" os conhecimentos das civilizações Maia e Azteca, e em 1536 chegaram à foz do Rio Paraguay. No local, impressionados com a fertilidade da terra às margens do rio, fundaram a primeira cidade da América Latina, Assunción del Paraguay.
Os desbravadores, nômades por natureza, com saudades de casa e longe de suas mulheres, estavam acostumados a grandes "borracheras" - porres memoráveis que muitas vezes duravam a noite toda. No dia seguinte, acordavam com uma ressaca proporcional. Os soldados observaram que tomando o estranho chá de ervas utilizado pelos índios Guarany, o dia seguinte ficava bem melhor e a ressaca sumia por completo. Assim, o chimarrão começou a ser transportado pelo Rio Grande na garupa dos soldados espanhóis.As margens do Rio Paraguay guardavam uma floresta de taquaras, que eram cortadas pelos soldados na forma de copo. A bomba de chimarrão que se conhece hoje também era feita com um pequeno cano dessas taquaras, com alguns furos na parte inferior e aberta em cima.O comerciante Rômulo Antônio, dono da Casa do Chimarrão, em Passo Fundo, há mais de 20 anos, explica que os paraguaios tomam chimarrão em qualquer tipo de cuia. "Até em copo de geléia", diz. São os únicos que também têm por tradição tomar o chimarrão frio... O "tererê" paraguaio pode ser tomado com gelo e limão, ou utilizando suco de laranja e limonada no lugar da água.
Antônio explica outras diferenças. Na Argentina e no Uruguai a erva é triturada, ao contrário do Brasil, onde é socada. Nos países do Prata, a erva é mais forte, amarga, recomendada para quem sofre de problemas no fígado.

Vertentes culturais no Rio Grande do Sul.

A primeira é marcada pela vida no campo e pela criação bovina. A cultura gaúcha nasceu na fronteira entre a Argentina, o Uruguai e o Sul do Brasil. Os gaúchos viviam em uma sociedade nômade, baseada na pecuária. Mais tarde, com o estabelecimento das fazendas de gado, eles acabaram por se estabelecer em grandes estâncias espalhadas pelos pampas. O gaúcho era mestiço de índio, português e espanhol, e a sua cultura foi bastante influenciada pela cultura dos índios guaranis, charruas e pelos colonos hispânicos.


No século XIX, o Rio Grande do Sul começou a ser colonizado por imigrantes europeus. Os alemães começaram a se estabelecer ao longo do rio dos Sinos, a partir de 1824. Ali estabeleceram uma sociedade baseada na agricultura e na criação familiar, bem distinta dos grandes latifundiários gaúchos que habitavam os pampas. Até 1850, os alemães ganhavam facilmente as terras e se tornavam pequenos proprietários, porém, após essa data, a distribuição de terras no Brasil tornou-se mais restrita, impedindo a colonização de ser efetuada nas proximidades do Vale dos Sinos. A partir de então, os colonos alemães passaram a se expandir, buscando novas terras em lugares mais longes e levando a cultura da Alemanha para diversas regiões do Rio Grande do Sul.
A colonização alemã se expandiu nas terras baixas, parando nas encostas das serras. Quem colonizou as serras do Rio Grande do Sul foram outra etnia: os italianos. Imigrantes vindos da Itália começaram a se estabelecer nas Serras Gaúchas a partir de 1875. A oferta de terras era mais retrista, pois a maior parte já estava ocupada pelos gaúchos ou por colonos alemães. Os italianos trouxeram seus hábitos e introduziram na região a vinicultura, ainda hoje a base da economia de diversos municípios gaúchos.

Rio Grande do Sul / Brasil

O Chimarrão
O estado possui papel marcante na história do Brasil, tendo sido palco da Guerra dos Farrapos, a maior guerra civil do país, e o mais longo conflito armado das Américas. Sua população é em grande parte formada por descendentes de índios, portugueses, alemães, italianos, africanos e asiáticos.
Em certas regiões do estado, como a Serra Gaúcha e a região rural da metade sul, ainda é possível ouvir dialetos da língua italiana (talian) e do alemão (Hunsrückisch, Plattdeutsch).

O Rio Grande do Sul apresenta uma rica diversidade cultural. De uma forma sucinta, pode-se concluir que a cultura do estado tem duas vertentes: a gaúcha propriamente dita, com raízes nos antigos gaúchos que habitavam os pampas; a outra vertente é a cultura trazida pela colonização européia, efetuada por colonos portugueses, espanhóis e imigrantes alemães e italianos.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

O Brasil de todos os povos .

Rio Grande do Sul / Brasil
Hoje estava olhando alguns vídeos na Internet e achei por acaso um que tem uma grande semelhança com todos os post que foram colocados nesse blog .Parece até um resumo de tudo que foi aqui colocado .Gostei muito e então resolvi coloca-los aqui no cachoeirinhacity.Inicialmente este blog era para ser direccionado somente para a região mas fui surpreendido pela grandeza da Internet . Então ao invés de colocar problemas resolvi colocar nossa riqueza de cultura nossa gente e nossas belas cidades .Para minha surpresa a aceitação sempre foi muito boa mesmo com muito pouco tempo para me dedicar ao blog ele está dentro do esperado em tão pouco tempo.Logo veio o segundo Blog O Brasil de Todos os Povos e se possível vou fazer mais algum sempre valorizando as pessoas a amizade e mostrando sempre o lado bom o lado positivo das coisas.Nossas vidas estão cada vez mais aceleradas sem tempo pra nada ,tão cheias de problemas então hoje encontrei esse refugio de belas imagens de grandes realizações que foram feitas por nossos antepassados e que ainda hoje estão ai para serem admiradas.Por estar no sul do Brasil comecei pelo Sul .Mas se Deus quiser mostrarei todas as cidades desse nosso imenso Brasil com suas curiosidades pontos turísticos e nossa gente.Uma simples viagem ao que temos de belo e que deve ser resgatado e mostrado e o melhor sem regras nem caminhos premeditados simplesmente o que der na cabeça.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Monumento ao Centenário da Imigração Italiana.


Foto: Foto Dal Monte
O monumento, com formas abstratas, simboliza a conquista da Serra gaúcha pelas três primeiras famílias de imigrantes italianos que chegaram a Farroupilha, em 1875. É uma obra de Carlos Augusto Tenius e o projeto é dos arquitetos Olmiro Pinto Gomes, Vera Maria Becker Lovato e do urbanista Antônio Carlos Oliveira. Está localizado no Parque Monumento ao Centenário da Imigração Italiana, na RS 122, em Nova Milano, 4º distrito de Farroupilha.

Etnias no Rio Grande do Sul.

Arquitetura alemã em Nova Petrópolis.




Catedral gótica de Santa Cruz do Sul.
Etnias
O Rio Grande do Sul é um dos estados mais europeizados do Brasil, e tem sua população derivada sobretudo da imigração e colonização européia do século XIX. Os principais imigrantes foram os italianos, seguidos dos alemães e açorianos, somados aos ameríndios, portugueses continentais e escravos africanos. Podemos citar entre os grupos de imigrantes minoritários: espanhóis, poloneses, russos, judeus, árabes, japoneses, argentinos, uruguaios, entre outros.

O Rio Grande me criou !!

Abolicionismo .

Foram libertados, pela lei áurea, um total de escravos que não chegou a 1 milhão para uma população total de 15 milhões de brasileiros. O número de escravos havia diminuido muito nas décadas anteriores à Abolição, devido a: 1- Abolição do tráfico de escravos em 1850 (Lei Eusébio de Queirós), 2- Varíola, 3- Guerra do Paraguai, 4- Lei do Ventre Livre e 5-Lei dos Sexagenários.
A lei Áurea foi precedida pela Lei do Ventre Livre de 28 de Setembro de 1871, que libertou todas as crianças nascidas, e que previa indenização aos fazendeiros, o que não foi cumprido, e pela lei do sexagenário, que libertou em 1885 todos os negros maiores de 65 anos de idade.
Foi a formalização desse ato, a assinatura da Lei Áurea, no dia 13 de maio de 1888 que finalmente deu por fim a qualquer exploração da mão-de-obra escrava no Brasil.


Segundo pesquisas do IBG o número de negros e pardos irá superar o de brancos ainda em 2008.
Levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que, em 2008, a população negra será maioria no Brasil. Apesar disso, a desigualdade no acesso a bens, serviços e direitos fundamentais continua. Neste ano, são comemorados os 120 anos da abolição da escravatura.

Abolicionismo .

A abolição da escravatura: quadro de Auguste François Biard (1798-1882).




O abolicionismo foi um movimento político que visou a abolição da escravatura e do comércio de escravos.
Teve as suas origens durante o Iluminismo no século XVIII, e tornou-se uma das formas mais representativas de activismo político do século XIX até à actualidade.

120 Anos da lei Áurea

A Lei Áurea foi assinada em 13 de maio de 1888 pela Princesa Isabel do Brasil extingüindo a escravidão no Brasil.
A assinatura da Lei Áurea foi decorrência de pressões internas e externas: o movimento abolicionista já tinha grande força no país, haviam freqüentes fugas de negros e mulatos, o exército já se recusava a fazer o papel de capitão-do-mato, ou seja: capturar e devolver os escravos a seus donos.
Além disso, estava se tornando economicamente inviável manter o trabalho escravo, em face da concorrência com a mão-de-obra imigrante, barata, abundante e educada e os ataques constantes dos negros, muitos deles refugiados em quilombos, às propriedades agrícolas, como mostrou Joaquim Manuel de Macedo em seu livro: As Vítimas-Algozes.

Rio Grande do Sul / Brasil

sábado, 10 de maio de 2008

Mãe é impossivel existir sem você !!!


Uma pequena homenagem a todas as mães .
parabéns pelo seu dia .

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Escravidão africana

Escravos em um porão de embarcaçãoJohann Moritz Rugendas, c. 1810.
Embora freqüentemente não seja vista como uma imigração, a escravidão africana no Brasil foi um movimento imigratório, todavia, foi realizado de forma forçada. Seu início ocorreu na segunda metade do século XVI, e desenvolveu-se no século XVIII até ser proibida em 1850.
O tráfico negreiro, além de ser uma grande fonte de mão-de-obra, caracterizava-se por ser também uma forma de ganhar altos lucros, sendo assim de interesse da metrópole, já que além dos traficantes, lucravam também a Coroa portuguesa e até a Igreja Católica, que ganhava uma certa porcentagem sobre cada escravo que entrava no Brasil.

A atividade do tráfico negreiro inicia-se oficialmente em 1559, quando a metrópole portuguesa decide permitir o ingresso de escravos vindos da África no Brasil. Antes disso, porém, transações envolvendo escravos africanos já ocorriam no Brasil, sendo a escassez de mão-de-obra um dos principais argumentos dos colonos.
Capturados nas mais diversas situações, como nas guerras tribais e na escravização por dívidas não pagas, os escravos africanos provinham de lugares como Angola, Guiné, Benin, Nigéria e Moçambique. Eram negociados com os traficantes (negros, também) em troca de produtos como fumo, armas e aguardentes e transportados nos chamados navios negreiros. Esses navios tinham destinos como as cidades do Rio de Janeiro, Salvador, Recife e São Luís, e delas eram transportados para regiões mais distantes. Durante as viagens, muitos escravos morriam em decorrência das péssimas condições sanitárias existentes nas embarcações, que vinham superlotadas. Quando desembarcavam em solo brasileiro, os escravos africanos eram vendidos em praça pública. Os mais fortes e saudáveis eram os mais valorizados.
Ao todo, entraram no Brasil aproximadamente quatro milhões de africanos na forma de escravos.

Monumento ao imigrante em Caxias do Sul/RS


Imigração no Brasil .

Um navio abarrotado de imigrantes italianos partindo para o Brasil.


O intenso processo de imigração no Brasil deixou fortes marcas de mestiçagem e hibridismo cultural, constituindo um importante fator na demografia, cultura, economia e educação deste país. Tal processo pode ser dividido em cinco etapas:
A imigração milenar, compreendida por povos nômades de origem asiática que povoaram o Continente Americano entre 10 e 12 mil anos, conhecidos como índios.
A imigração colonial, entre 1500 e 1822, formada em sua vasta maioria por portugueses e escravos africanos.
A imigração de povoamento, iniciada no Sul do Brasil em 1824 por imigrantes alemães e em 1875 por italianos.

Um navio abarrotado de imigrantes italianos partindo para o Brasil.
A imigração como fonte de mão-de-obra para as fazendas de café na região de São Paulo, entre o final do século XIX e início do século XX, com um largo predomínio de italianos, portugueses, espanhóis e japoneses.
A imigração mais recente, reduzida e de pouco impacto demográfico, iniciada na década de 1970.

domingo, 4 de maio de 2008

A colonização italiana no Sul

Casa de pedra em Nova Veneza, marco da colonização italiana.
Os imigrados no Sul do Brasil eram, em sua maioria, do Vêneto, norte da Itália. Após cinco anos, o grande número de imigrantes obrigou o Governo a criar uma nova colônia italiana, Caxias do Sul. Os italianos se espalharam por várias partes do Rio Grande do Sul, e muitas outras colônias foram criadas por particulares, que vendiam as terras aos italianos.
Nessas terras, os imigrantes italianos começaram a cultivar uvas e a produzir vinhos. Atualmente, essas áreas de colonização italiana produzem os melhores vinhos do Brasil. Também em 1875, foram fundadas as primeiras colônias italianas de Santa Catarina, como Criciúma e Urussanga, assim como outras no Paraná.
Nas colônias do Sul do Brasil, os imigrantes italianos puderam se agrupar no seu próprio grupo étnico, onde podiam falar seus dialetos de origem e manter sua cultura e tradições. A imigração italiana para o Brasil meridional foi muito importante para o desenvolvimento econômico, assim como para a cultura e formação étnica da população.

A colonização italiana no Sul

Plantação da uva em Caxias do Sul.
Os primeiros imigrantes vindos da Itália chegaram ao Brasil em 1875. Os italianos primeiramente se instalaram no Sul do Brasil. Em 1850, o País decreta a Lei de Terras, em que só se podia ter acesso às terras através da compra das mesmas, e não apenas apossando-se delas, como anteriormente. O fator principal de o Sul ser o pioneiro na imigração italiana se deve ao mais fácil acesso às terras naquela região. Aos italianos, restou as terras mais inférteis ao longo das serras sulistas, pois as melhores terras já se encontravam ocupadas, sobretudo por imigrantes alemães.
Nessas regiões, o italiano se agrupou em colônias agrícolas, muitas vezes compostas exclusivamente por italianos. Desta maneira, o doloroso fato de abandonar sua terra natal se tornava mais ameno, a partir do momento que o imigrante tentava recriar em terras brasileiras características de seu país de origem. As primeiras colônias criadas pelo governo foram na Serra gaúcha, no Rio Grande do Sul, nas atuais cidades de Garibaldi e Bento Gonçalves.

Imigração italiana no Brasil

Os Emigrantes de Antonio Rocco, 1910
A imigração italiana no Brasil teve como ápice o período entre 1880 e 1930. Segundo dados da embaixada italiana no Brasil, vivem no País cerca de 25 milhões de descendentes de imigrantes italianos. Os ítalo-brasileiros estão espalhados principalmente pelos estados do Sul e do Sudeste do Brasil, quase metade no estado de São Paulo. Assim, os ítalo-brasileiros são considerados a maior população de oriundi (descendentes de italianos) fora da Itália.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Imigrantes Alemães .

Pintura retratando a chegada dos primeiros imigrantes alemães do Rio Grande do Sul, em 1824.
A imigração alemã no Brasil foi o movimento migratório ocorrido nos séculos XIX e XX de alemães para várias regiões do Brasil. As causas deste processo podem ser encontradas nos freqüentes problemas sociais que ocorriam na Europa e a fartura de terras no Brasil. Atualmente, estima-se que dezoito milhões ou 10% dos brasileiros têm ao menos um antepassado alemão.
Os alemães, atrás apenas dos italianos, formam a principal etnia no Sul do Brasil.