meta content='hxtITXE63uME9/yjo4Zg8yNvdEcj+DdFl4l+XwhLY+U=' name='verify-v1'/> O Brasil de todos os povos: maio 2009

sábado, 30 de maio de 2009

Caraá -Rio Grande do Sul

O Município de Caraá originou-se de Santo Antônio da Patrulha, sendo emancipado e decretado criado em 28 de dezembro de 1995, através da Lei Estadual nº 10.641.

O Município foi instalado no dia 1º de janeiro de 1997.

Com uma extensão de 292,5km² de área, fica situado na Região Litoral Norte do Estado do Rio Grande do Sul, entre a serra, a metrópole e o mar; limitando-se ao norte, com o Município de Maquiné; ao sul, Santo Antônio da Patrulha; a leste, com Osório; e a oeste, com Riozinho.

Os primeiros habitantes de Caraá foram os indígenas que deram o nome à localidade, devido à farta existência de um produto que servia de matéria prima para seus artesanatos, esse produto, era uma planta, que denominava Caraá, (taquara fina utilizada para ornamentação).

Bem mais tarde chegaram os luso-açorianos, iniciando um povoamento esparso, principalmente nas trilhas de tropeiros que desciam a serra em busca das terras baixas do litoral, para se dirigirem a São Paulo.

Sua colonização começou com a chegada dos imigrantes e com os incentivos do Governo Federal, transformando-se o lugar na chamada Vila Nova em 1898, que levou mais progresso para o hoje município de Caraá, através dos muitos imigrantes, principalmente italianos que em Caraá se estabeleceram.

Características

Município eminentemente agrícola tem como produção primária a cana-de-açúcar, típica da região, e a conseqüente fabricação artesanal do açúcar mascavo e da cachaça, os produtos hortigranjeiros, especialmente o repolho, a beterraba, o tomate, entre outros, as lavouras de médio porte de feijão, milho, fumo, arroz, aipim, batata-doce e as pequenas lavouras de subsistência como convém a uma região tipicamente de minifúndio, somados ao bom parque de produção de suínos e gado bovino, completam a base econômica do Município.

A composição étnica da população caraense é formada por uma mescla de várias raças, como: alemães, portugueses, poloneses e grande maioria italianos.

O município apresenta um relevo acidentado, com alguns vales, especialmente nas margens do Rio dos Sinos e Rio Caraá (principais rios), muito férteis, toda área do Município está inclusa na Bacia do Rio Jacuí, sendo que neste território está localizada a nascente do Rio dos Sinos.

A cobertura florestal original do município estima-se que seria em torno de 70% da área total. Atualmente, estimasse em torno de 14%, correspondente a uma área de aproximadamente 4.313ha. Considera-se como cobertura florestal, a floresta nativa secundária (constituída inicialmente de espécies pioneiras como vassoura e posteriormente, com o aparecimento de espécies nobres) e a floresta nativa primária (localizada nos topos dos morros e encostas declivosas).

Existe um Decreto Municipal que mapeia 9.000ha de preservação ambiental na Nascente do Rio dos Sinos, que se estende até a localidade de Sertão do Rio dos Sinos e a divisa com o Município de Riozinho.

O município é agraciado com a nascente do Rio dos Sinos, com fortes quedas d`água, rodeada de mata ciliar. Existem também, várias cascatas no decorrer do território caraense, assim como rios, propícios para banho e exploração sustentável.

No território rural caraense, predominam as práticas agrícolas, e a noção de ruralidade, ou seja, as características mais gerais do meio rural: a produção territorializada de qualidade, a paisagem, a biodiversidade, a cultura e certo modo de vida, identificadas pela atividade agrícola, a lógica familiar e a cultura comunitária.

A região é interiorana e modesta, mas apresenta características fundamentais para uma boa receptividade ao segmento turístico. A população caraense é acolhedora, solidária e cultivadora dos costumes e culturas de suas raças, contemplando com autenticidade aos fatores culturais, por meio de resgate das manifestações e práticas regionais, como o folclore, os trabalhos manuais, os “causos”, a religião e a gastronomia, e principalmente primando pela conservação do ambiente rural.

O Município de Caraá por seu relevo e pela diversidade cultural; oferta de produtos caseiros; pesque e pague; plantio de produtos sem agrotóxicos; sítios abertos para visitação ao público; características agrícolas, conferindo ao mesmo, um potencial importante voltado para o Turismo Rural.

Por suas belas paisagens, relevos, morros, rios, cascatas, principalmente pela nascente do Rio dos Sinos com quedas d`águas de mais de 120m localizada em área de preservação ambiental; sítios ecológicos; camping com quadras esportivas, rios para banhos; rodas d`água; pontes pênsil; reserva indígena; pousada a beira do Rio dos Sinos, com locais para descanso, salão de jogos, comida caseira e sistema calefação; campos esportivos; o Município apresenta potencial para o Turismo de Aventura e Ecológico, tipificado pela utilização dos patrimônios natural e cultural dentro de um princípio de preservação ambiental e de respeito ao ecossistema, sem comprometer a sua potencialidade e sustentabilidade econômica.

O município também reflete potencial voltado para o Turismo Religioso, uma vez que, anualmente, ocorre a Romaria em Louvor a Nossa Senhora das Lágrimas, Santuário com réplica da pintura da Madonna Delle Lacrime, da Itália, considerada a nível estadual, onde acontece a peregrinação, com a realização de itinerários e percursos de cunho religioso.


Tenho paixão por essa terra onde tenho uma casa e chamo de meu refúgio ,essa terra preservada com pessoas hospitaleiras e amáveis.

Zombies

Quantos filmes de ficção ou terror assistimos na tv e nos sentíamos aliviados por ser somente pura imaginação do cinema ,aqueles terríveis zombies ,mortos vivos com sede de sangue ou cérebros .Monstros sem sentimentos básicos que buscam somente o combustível que os movimenta ,que matam até morrer simplesmente para saciar sua sede ,seu vício .
Infelizmente os zumbies estão cada vez mais comuns no nosso dia dia , em todas as idades ,raças ou condições sociais .
A cada instante aparece uma nova droga e muita gente querendo experimentar .
Dogras tipo o crack que é uma verdadeira epidemia e transforma pessoas em zumbies sem vontade de viver ,escravos do vício que ficam 24 horas por dia a serviço da droga.
A RBS TV está com uma campanha que vale a pena ser divulgada e toda sociedade tem que lutar contra essa verdadeira guerra em que estamos perdendo e nos tornando reféns da violência gerada por essa situação atualmente sem controle.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Candelária





A História do Municipo de Candelária

O território que é hoje reconhecido como um depositário de fósseis de animais pré-históricos também tem na ocupação humana uma trajetória histórica muito rica. A história de Candelária remonta a novembro de 1633, data estimada da fundação, pelo jesuíta espanhol Pedro Mola, da Redução Jesus Maria. Situada no local hoje conhecido como Trincheira, na localidade de Linha Curitiba, a cerca de 3,5 km da cidade, a povoação de índios é uma das 18 fundadas na primeira fase das reduções. Elas surgiram em decorrência do acordo firmado, em 4 de julho de 1626, entre o então governador da Província do Rio da Prata e a Companhia de Jesus.

A Redução Jesus Maria é a que mais prosperou entre todas da primeira fase. Estima-se que tenha abrigado uma espécie de cidade, formada por aproximadamente seis mil índios. Este contingente da nação Tupi-Guarani apresentava condições de vida bastante favoráveis, pelo menos no aspecto da subsistência. Além de se dedicar à agricultura, cultivando produtos como trigo, milho e mandioca, os índios possuíam grandes rebanhos de bovinos, suínos e ovinos. Por seu grande porte, a redução candelariense acabou sendo alvo da ação dos bandeirantes paulistas, que desciam ao sul com o objetivo de aprisionar índios e transformá-los em escravos.

Tal circunstância tornou marcante o sistema de defesa montado pelos jesuítas em Jesus Maria, não só no que diz respeito às fortificações (trincheira e paliçadas) e armamentos, como no adestramento militar ministrado aos índios por especialistas em operações de guerra. Isto justifica como foi possível para padres e índios resistirem à poderosa bandeira do bandeirante Raposo Tavares durante seis longas horas (das 8h da manhã às 14h). A batalha que pôs fim à Redução Jesus Maria foi travada no dia 3 de dezembro de 1636, encerrando com requintes de heroísmo o primeiro capítulo da história de Candelária.

Já em 1862, João Kochenborger e Jacob Welsch, filhos de imigrantes alemães que moravam em Rio Pardo, decidiram tentar construir a vida em novas terras. João Kochenborger passou a residir na atual Linha Curitiba e, anos depois, construiu o aqueduto, que conduzia água captada no Arroio Molha Grande para mover um engenho de serra e um moinho de milho e trigo. Jacob Welsch foi morar onde hoje é a rua Dr. Middendorf, logo depois adquiriu terras na Linha Passa Sete, onde se estabeleceu, criou sua família e viveu o resto da vida.

O crescimento da povoação foi rápido, não só a pecuária dava suporte à economia, mas também a agricultura passou a ser preponderante. O comércio crescia e surgiam as primeiras indústrias. Foi tão significativo o desenvolvimento que, em 9 de maio de 1876, o distrito foi elevado para a categoria de Freguesia, com invocação de Nossa Senhora de Candelária. Quando chegou o século XX o núcleo urbano já contava com cerca de 150 moradores, a maioria estabelecida ao longo da rua do comércio, que hoje é a nossa Avenida Pereira Rego.

Em 1924 reuniões no Clube Rio Branco marcavam a tentativa dos republicanos de emancipar Candelária. Foi um movimento precedido de medidas criteriosas, orientadas pelo Coronel José Antônio Pereira Rego, chefe da política republicana de Rio Pardo, e contava também com o apoio do então Presidente do Estado e chefe do Partido Republicano, Dr. Borges de Medeiros. O decreto de criação de Candelária deu-se em 7 de julho de 1925. Nesta data o presidente do Estado, Borges de Medeiros nomeava Intendente para o município criado, o Sr. Albino Lenz. Nascia um município com vocação para o desenvolvimento.

Falar dessa cidade é muito bom pois é a terra natal de minha mãe e um lugar que passei boa parte de minha infância .