meta content='hxtITXE63uME9/yjo4Zg8yNvdEcj+DdFl4l+XwhLY+U=' name='verify-v1'/> O Brasil de todos os povos: maio 2008

domingo, 25 de maio de 2008

O Chimarrão .



Mate amargo (sem açúcar) que se toma numa cuia de porongo por uma bomba de metal. Atribuem-se ao chimarrão propriedades desintoxicantes, particularmente eficazes numa alimentação rica em carnes.
A tradição do chimarrão é antiga. Soldados espanhóis aportaram em Cuba, foram ao México "capturar" os conhecimentos das civilizações Maia e Azteca, e em 1536 chegaram à foz do Rio Paraguay. No local, impressionados com a fertilidade da terra às margens do rio, fundaram a primeira cidade da América Latina, Assunción del Paraguay.
Os desbravadores, nômades por natureza, com saudades de casa e longe de suas mulheres, estavam acostumados a grandes "borracheras" - porres memoráveis que muitas vezes duravam a noite toda. No dia seguinte, acordavam com uma ressaca proporcional. Os soldados observaram que tomando o estranho chá de ervas utilizado pelos índios Guarany, o dia seguinte ficava bem melhor e a ressaca sumia por completo. Assim, o chimarrão começou a ser transportado pelo Rio Grande na garupa dos soldados espanhóis.As margens do Rio Paraguay guardavam uma floresta de taquaras, que eram cortadas pelos soldados na forma de copo. A bomba de chimarrão que se conhece hoje também era feita com um pequeno cano dessas taquaras, com alguns furos na parte inferior e aberta em cima.O comerciante Rômulo Antônio, dono da Casa do Chimarrão, em Passo Fundo, há mais de 20 anos, explica que os paraguaios tomam chimarrão em qualquer tipo de cuia. "Até em copo de geléia", diz. São os únicos que também têm por tradição tomar o chimarrão frio... O "tererê" paraguaio pode ser tomado com gelo e limão, ou utilizando suco de laranja e limonada no lugar da água.
Antônio explica outras diferenças. Na Argentina e no Uruguai a erva é triturada, ao contrário do Brasil, onde é socada. Nos países do Prata, a erva é mais forte, amarga, recomendada para quem sofre de problemas no fígado.

Vertentes culturais no Rio Grande do Sul.

A primeira é marcada pela vida no campo e pela criação bovina. A cultura gaúcha nasceu na fronteira entre a Argentina, o Uruguai e o Sul do Brasil. Os gaúchos viviam em uma sociedade nômade, baseada na pecuária. Mais tarde, com o estabelecimento das fazendas de gado, eles acabaram por se estabelecer em grandes estâncias espalhadas pelos pampas. O gaúcho era mestiço de índio, português e espanhol, e a sua cultura foi bastante influenciada pela cultura dos índios guaranis, charruas e pelos colonos hispânicos.


No século XIX, o Rio Grande do Sul começou a ser colonizado por imigrantes europeus. Os alemães começaram a se estabelecer ao longo do rio dos Sinos, a partir de 1824. Ali estabeleceram uma sociedade baseada na agricultura e na criação familiar, bem distinta dos grandes latifundiários gaúchos que habitavam os pampas. Até 1850, os alemães ganhavam facilmente as terras e se tornavam pequenos proprietários, porém, após essa data, a distribuição de terras no Brasil tornou-se mais restrita, impedindo a colonização de ser efetuada nas proximidades do Vale dos Sinos. A partir de então, os colonos alemães passaram a se expandir, buscando novas terras em lugares mais longes e levando a cultura da Alemanha para diversas regiões do Rio Grande do Sul.
A colonização alemã se expandiu nas terras baixas, parando nas encostas das serras. Quem colonizou as serras do Rio Grande do Sul foram outra etnia: os italianos. Imigrantes vindos da Itália começaram a se estabelecer nas Serras Gaúchas a partir de 1875. A oferta de terras era mais retrista, pois a maior parte já estava ocupada pelos gaúchos ou por colonos alemães. Os italianos trouxeram seus hábitos e introduziram na região a vinicultura, ainda hoje a base da economia de diversos municípios gaúchos.

Rio Grande do Sul / Brasil

O Chimarrão
O estado possui papel marcante na história do Brasil, tendo sido palco da Guerra dos Farrapos, a maior guerra civil do país, e o mais longo conflito armado das Américas. Sua população é em grande parte formada por descendentes de índios, portugueses, alemães, italianos, africanos e asiáticos.
Em certas regiões do estado, como a Serra Gaúcha e a região rural da metade sul, ainda é possível ouvir dialetos da língua italiana (talian) e do alemão (Hunsrückisch, Plattdeutsch).

O Rio Grande do Sul apresenta uma rica diversidade cultural. De uma forma sucinta, pode-se concluir que a cultura do estado tem duas vertentes: a gaúcha propriamente dita, com raízes nos antigos gaúchos que habitavam os pampas; a outra vertente é a cultura trazida pela colonização européia, efetuada por colonos portugueses, espanhóis e imigrantes alemães e italianos.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

O Brasil de todos os povos .

Rio Grande do Sul / Brasil
Hoje estava olhando alguns vídeos na Internet e achei por acaso um que tem uma grande semelhança com todos os post que foram colocados nesse blog .Parece até um resumo de tudo que foi aqui colocado .Gostei muito e então resolvi coloca-los aqui no cachoeirinhacity.Inicialmente este blog era para ser direccionado somente para a região mas fui surpreendido pela grandeza da Internet . Então ao invés de colocar problemas resolvi colocar nossa riqueza de cultura nossa gente e nossas belas cidades .Para minha surpresa a aceitação sempre foi muito boa mesmo com muito pouco tempo para me dedicar ao blog ele está dentro do esperado em tão pouco tempo.Logo veio o segundo Blog O Brasil de Todos os Povos e se possível vou fazer mais algum sempre valorizando as pessoas a amizade e mostrando sempre o lado bom o lado positivo das coisas.Nossas vidas estão cada vez mais aceleradas sem tempo pra nada ,tão cheias de problemas então hoje encontrei esse refugio de belas imagens de grandes realizações que foram feitas por nossos antepassados e que ainda hoje estão ai para serem admiradas.Por estar no sul do Brasil comecei pelo Sul .Mas se Deus quiser mostrarei todas as cidades desse nosso imenso Brasil com suas curiosidades pontos turísticos e nossa gente.Uma simples viagem ao que temos de belo e que deve ser resgatado e mostrado e o melhor sem regras nem caminhos premeditados simplesmente o que der na cabeça.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Monumento ao Centenário da Imigração Italiana.


Foto: Foto Dal Monte
O monumento, com formas abstratas, simboliza a conquista da Serra gaúcha pelas três primeiras famílias de imigrantes italianos que chegaram a Farroupilha, em 1875. É uma obra de Carlos Augusto Tenius e o projeto é dos arquitetos Olmiro Pinto Gomes, Vera Maria Becker Lovato e do urbanista Antônio Carlos Oliveira. Está localizado no Parque Monumento ao Centenário da Imigração Italiana, na RS 122, em Nova Milano, 4º distrito de Farroupilha.

Etnias no Rio Grande do Sul.

Arquitetura alemã em Nova Petrópolis.




Catedral gótica de Santa Cruz do Sul.
Etnias
O Rio Grande do Sul é um dos estados mais europeizados do Brasil, e tem sua população derivada sobretudo da imigração e colonização européia do século XIX. Os principais imigrantes foram os italianos, seguidos dos alemães e açorianos, somados aos ameríndios, portugueses continentais e escravos africanos. Podemos citar entre os grupos de imigrantes minoritários: espanhóis, poloneses, russos, judeus, árabes, japoneses, argentinos, uruguaios, entre outros.

O Rio Grande me criou !!

Abolicionismo .

Foram libertados, pela lei áurea, um total de escravos que não chegou a 1 milhão para uma população total de 15 milhões de brasileiros. O número de escravos havia diminuido muito nas décadas anteriores à Abolição, devido a: 1- Abolição do tráfico de escravos em 1850 (Lei Eusébio de Queirós), 2- Varíola, 3- Guerra do Paraguai, 4- Lei do Ventre Livre e 5-Lei dos Sexagenários.
A lei Áurea foi precedida pela Lei do Ventre Livre de 28 de Setembro de 1871, que libertou todas as crianças nascidas, e que previa indenização aos fazendeiros, o que não foi cumprido, e pela lei do sexagenário, que libertou em 1885 todos os negros maiores de 65 anos de idade.
Foi a formalização desse ato, a assinatura da Lei Áurea, no dia 13 de maio de 1888 que finalmente deu por fim a qualquer exploração da mão-de-obra escrava no Brasil.


Segundo pesquisas do IBG o número de negros e pardos irá superar o de brancos ainda em 2008.
Levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que, em 2008, a população negra será maioria no Brasil. Apesar disso, a desigualdade no acesso a bens, serviços e direitos fundamentais continua. Neste ano, são comemorados os 120 anos da abolição da escravatura.

Abolicionismo .

A abolição da escravatura: quadro de Auguste François Biard (1798-1882).




O abolicionismo foi um movimento político que visou a abolição da escravatura e do comércio de escravos.
Teve as suas origens durante o Iluminismo no século XVIII, e tornou-se uma das formas mais representativas de activismo político do século XIX até à actualidade.

120 Anos da lei Áurea

A Lei Áurea foi assinada em 13 de maio de 1888 pela Princesa Isabel do Brasil extingüindo a escravidão no Brasil.
A assinatura da Lei Áurea foi decorrência de pressões internas e externas: o movimento abolicionista já tinha grande força no país, haviam freqüentes fugas de negros e mulatos, o exército já se recusava a fazer o papel de capitão-do-mato, ou seja: capturar e devolver os escravos a seus donos.
Além disso, estava se tornando economicamente inviável manter o trabalho escravo, em face da concorrência com a mão-de-obra imigrante, barata, abundante e educada e os ataques constantes dos negros, muitos deles refugiados em quilombos, às propriedades agrícolas, como mostrou Joaquim Manuel de Macedo em seu livro: As Vítimas-Algozes.

Rio Grande do Sul / Brasil

sábado, 10 de maio de 2008

Mãe é impossivel existir sem você !!!


Uma pequena homenagem a todas as mães .
parabéns pelo seu dia .

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Escravidão africana

Escravos em um porão de embarcaçãoJohann Moritz Rugendas, c. 1810.
Embora freqüentemente não seja vista como uma imigração, a escravidão africana no Brasil foi um movimento imigratório, todavia, foi realizado de forma forçada. Seu início ocorreu na segunda metade do século XVI, e desenvolveu-se no século XVIII até ser proibida em 1850.
O tráfico negreiro, além de ser uma grande fonte de mão-de-obra, caracterizava-se por ser também uma forma de ganhar altos lucros, sendo assim de interesse da metrópole, já que além dos traficantes, lucravam também a Coroa portuguesa e até a Igreja Católica, que ganhava uma certa porcentagem sobre cada escravo que entrava no Brasil.

A atividade do tráfico negreiro inicia-se oficialmente em 1559, quando a metrópole portuguesa decide permitir o ingresso de escravos vindos da África no Brasil. Antes disso, porém, transações envolvendo escravos africanos já ocorriam no Brasil, sendo a escassez de mão-de-obra um dos principais argumentos dos colonos.
Capturados nas mais diversas situações, como nas guerras tribais e na escravização por dívidas não pagas, os escravos africanos provinham de lugares como Angola, Guiné, Benin, Nigéria e Moçambique. Eram negociados com os traficantes (negros, também) em troca de produtos como fumo, armas e aguardentes e transportados nos chamados navios negreiros. Esses navios tinham destinos como as cidades do Rio de Janeiro, Salvador, Recife e São Luís, e delas eram transportados para regiões mais distantes. Durante as viagens, muitos escravos morriam em decorrência das péssimas condições sanitárias existentes nas embarcações, que vinham superlotadas. Quando desembarcavam em solo brasileiro, os escravos africanos eram vendidos em praça pública. Os mais fortes e saudáveis eram os mais valorizados.
Ao todo, entraram no Brasil aproximadamente quatro milhões de africanos na forma de escravos.

Monumento ao imigrante em Caxias do Sul/RS


Imigração no Brasil .

Um navio abarrotado de imigrantes italianos partindo para o Brasil.


O intenso processo de imigração no Brasil deixou fortes marcas de mestiçagem e hibridismo cultural, constituindo um importante fator na demografia, cultura, economia e educação deste país. Tal processo pode ser dividido em cinco etapas:
A imigração milenar, compreendida por povos nômades de origem asiática que povoaram o Continente Americano entre 10 e 12 mil anos, conhecidos como índios.
A imigração colonial, entre 1500 e 1822, formada em sua vasta maioria por portugueses e escravos africanos.
A imigração de povoamento, iniciada no Sul do Brasil em 1824 por imigrantes alemães e em 1875 por italianos.

Um navio abarrotado de imigrantes italianos partindo para o Brasil.
A imigração como fonte de mão-de-obra para as fazendas de café na região de São Paulo, entre o final do século XIX e início do século XX, com um largo predomínio de italianos, portugueses, espanhóis e japoneses.
A imigração mais recente, reduzida e de pouco impacto demográfico, iniciada na década de 1970.

domingo, 4 de maio de 2008

A colonização italiana no Sul

Casa de pedra em Nova Veneza, marco da colonização italiana.
Os imigrados no Sul do Brasil eram, em sua maioria, do Vêneto, norte da Itália. Após cinco anos, o grande número de imigrantes obrigou o Governo a criar uma nova colônia italiana, Caxias do Sul. Os italianos se espalharam por várias partes do Rio Grande do Sul, e muitas outras colônias foram criadas por particulares, que vendiam as terras aos italianos.
Nessas terras, os imigrantes italianos começaram a cultivar uvas e a produzir vinhos. Atualmente, essas áreas de colonização italiana produzem os melhores vinhos do Brasil. Também em 1875, foram fundadas as primeiras colônias italianas de Santa Catarina, como Criciúma e Urussanga, assim como outras no Paraná.
Nas colônias do Sul do Brasil, os imigrantes italianos puderam se agrupar no seu próprio grupo étnico, onde podiam falar seus dialetos de origem e manter sua cultura e tradições. A imigração italiana para o Brasil meridional foi muito importante para o desenvolvimento econômico, assim como para a cultura e formação étnica da população.

A colonização italiana no Sul

Plantação da uva em Caxias do Sul.
Os primeiros imigrantes vindos da Itália chegaram ao Brasil em 1875. Os italianos primeiramente se instalaram no Sul do Brasil. Em 1850, o País decreta a Lei de Terras, em que só se podia ter acesso às terras através da compra das mesmas, e não apenas apossando-se delas, como anteriormente. O fator principal de o Sul ser o pioneiro na imigração italiana se deve ao mais fácil acesso às terras naquela região. Aos italianos, restou as terras mais inférteis ao longo das serras sulistas, pois as melhores terras já se encontravam ocupadas, sobretudo por imigrantes alemães.
Nessas regiões, o italiano se agrupou em colônias agrícolas, muitas vezes compostas exclusivamente por italianos. Desta maneira, o doloroso fato de abandonar sua terra natal se tornava mais ameno, a partir do momento que o imigrante tentava recriar em terras brasileiras características de seu país de origem. As primeiras colônias criadas pelo governo foram na Serra gaúcha, no Rio Grande do Sul, nas atuais cidades de Garibaldi e Bento Gonçalves.

Imigração italiana no Brasil

Os Emigrantes de Antonio Rocco, 1910
A imigração italiana no Brasil teve como ápice o período entre 1880 e 1930. Segundo dados da embaixada italiana no Brasil, vivem no País cerca de 25 milhões de descendentes de imigrantes italianos. Os ítalo-brasileiros estão espalhados principalmente pelos estados do Sul e do Sudeste do Brasil, quase metade no estado de São Paulo. Assim, os ítalo-brasileiros são considerados a maior população de oriundi (descendentes de italianos) fora da Itália.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Imigrantes Alemães .

Pintura retratando a chegada dos primeiros imigrantes alemães do Rio Grande do Sul, em 1824.
A imigração alemã no Brasil foi o movimento migratório ocorrido nos séculos XIX e XX de alemães para várias regiões do Brasil. As causas deste processo podem ser encontradas nos freqüentes problemas sociais que ocorriam na Europa e a fartura de terras no Brasil. Atualmente, estima-se que dezoito milhões ou 10% dos brasileiros têm ao menos um antepassado alemão.
Os alemães, atrás apenas dos italianos, formam a principal etnia no Sul do Brasil.